Sorocaba e Região
Operação Copia e Cola: Manga comprou casa de luxo com dinheiro vivo, diz PF
Ainda segundo a PF, empresa da primeira-dama recebeu R$ 750 mil de igreja da irmã.

O prefeito de Sorocaba (SP), Rodrigo Manga (Republicanos), pagou R$ 183 mil em dinheiro vivo como entrada de uma casa de luxo em condomínio fechado na zona leste da cidade. A compra do imóvel foi identificada pela Polícia Federal (PF) durante a operação Copia e Cola, que apura desvios de recursos da Saúde municipal. A primeira-dama, Sirlange Maganhato, também é investigada.
Segundo a PF, o valor não teve origem comprovada e foi parte do total de R$ 1,5 milhão da casa, quitado com financiamento bancário. O imóvel foi alvo de mandado de busca e apreensão em abril deste ano.
Igreja da irmã da primeira-dama transferiu R$ 750 mil
A investigação identificou movimentações suspeitas envolvendo a empresa de Sirlange Maganhato. Segundo a PF, a empresa recebeu R$ 750 mil da Cruzada dos Milagres dos Filhos de Deus, igreja fundada em 2020 e comandada pela irmã da primeira-dama, a pastora Simone Rodrigues Frate Souza, e pelo cunhado Josivaldo Batista de Souza. As transações foram feitas por meio de boletos, o que dificultaria a rastreabilidade dos recursos — um possível indício de lavagem de dinheiro.
Amigo do prefeito movimentou mais de R$ 6 milhões em espécie
Outro foco da investigação é o empresário Marco Silva Mott, amigo de infância de Rodrigo Manga. Ele teria atuado como operador financeiro do esquema e movimentado mais de R$ 6 milhões em espécie, sem origem comprovada.
Imagens de câmeras de segurança mostram Mott realizando depósitos em dinheiro vivo logo após sair de reuniões na prefeitura. Em cinco ocasiões, ele deixou o prédio público e foi direto a uma agência bancária. Em um desses episódios, foi flagrado com uma mochila contendo maços de dinheiro, e depositou R$ 20,4 mil.
A PF aponta que os valores seriam fruto de corrupção e contratos fraudulentos na área da saúde. As investigações indicam que empresas ligadas a Mott compraram imóveis subavaliados, uma prática comum em esquemas de lavagem de dinheiro. Em um dos casos, a escritura apontava R$ 450 mil, mas o pagamento real ultrapassou R$ 1 milhão.
Empresa da primeira-dama recebeu R$ 210 mil de empresário investigado
Entre 2021 e 2023, empresas de Marco Mott transferiram R$ 210 mil para a 2M Comunicação e Assessoria, registrada em nome de Sirlange Maganhato. As transações ocorreram no mesmo período dos depósitos em dinheiro vivo.
Mott, embora não ocupe cargo público, tinha livre acesso à prefeitura desde o início da gestão de Manga, participando de ao menos oito reuniões com secretários e empresários.
Manga é réu por superfaturamento de lousas digitais
Além da operação Copia e Cola, Rodrigo Manga é réu em uma ação de improbidade administrativa por superfaturamento de R$ 11 milhões na compra de lousas digitais. Segundo o Ministério Público, a prefeitura pagou até R$ 26 mil por unidade, enquanto outras cidades pagaram R$ 16 mil pelo mesmo produto.
Ele também responde a outros dois processos por suspeitas de favorecimento em licitações, incluindo a compra de semáforos e kits de robótica no valor de R$ 20 milhões.
Com informações dos Portais G1 e O Tempo.
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