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Sorocaba

Falso médico de Sorocaba é suspeito de forjar a própria morte para fugir da Justiça

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Foto: Reprodução

Fernando Guerrero, acusado de se passar por médico usando um diploma falso, agora é investigado por tentar enganar a Justiça com uma certidão de óbito falsa.

Em 2011, ele deixou Guarulhos e passou a atuar como clínico geral na Santa Casa de Sorocaba. Segundo o Ministério Público, Fernando cursou apenas até o terceiro ano da faculdade de Medicina, mas atendeu pacientes normalmente, receitou remédios e fez diagnósticos.

Em outubro do mesmo ano, uma paciente, Helena Rodrigues, morreu de infarto um dia após ser medicada por ele. Ela apresentava dores abdominais e vômitos, sintomas que teriam sido ignorados. A família suspeita de negligência.

Fernando também teria recrutado Camila Aline da Silva Matias Rocha, que também se passava por médica e era procurada pela Justiça por envolvimento em um assassinato durante um assalto.

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Após ser denunciado, Fernando trocou de nome para Fernando Henrique Dardis e começou a faltar às audiências alegando problemas de saúde, sempre apresentando atestados médicos.

No início de 2024, sua defesa enviou à Justiça uma certidão de óbito afirmando que ele havia morrido no Hospital Brás Cubas, em Guarulhos. O documento trazia a assinatura da médica Claudia Obara, madrinha de casamento de Fernando. No entanto, Claudia negou ter assinado o documento e afirmou que nem estava no hospital no dia da suposta morte.

Apesar da “morte”, Fernando foi visto dois meses depois em um cartório de Guarulhos atualizando documentos e tirando nova foto.

A Justiça agora investiga quem foi enterrado em seu lugar. O túmulo que deveria ser de Fernando, no cemitério municipal de Guarulhos, agora está em nome de outra pessoa. A prefeitura também abriu uma investigação.

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Outros documentos foram usados para tentar validar a falsa morte, como um atestado médico com o logotipo do hospital e uma nota da funerária. Mas a funerária negou ter prestado qualquer serviço, e o homem que registrou a certidão de óbito, Ricardo Rodrigues dos Santos, na verdade trabalha no RH do hospital.

A empresa Med-Tour, ligada à família de Fernando, disse que não tem relação com o caso. Já a nova defesa dele divulgou um vídeo em que Fernando aparece vivo e nega todas as acusações.

Mesmo com um mandado de prisão em aberto, Fernando segue foragido. Testemunhas afirmam que ele continuou trabalhando no setor administrativo do hospital, mesmo após a ordem de prisão.

Com informações da revista IstoÉ e TV Globo.

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