Brasil
Ato na Paulista reúne manifestantes em apoio a Bolsonaro e pede anistia aos condenados do 8 de janeiro

Com o slogan “Justiça Já”, uma manifestação em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro reuniu cerca de 12,4 mil pessoas na Avenida Paulista, em São Paulo, na tarde deste domingo (29), segundo dados do Monitor do Debate Político do Cebrap e da ONG More in Common. A estimativa foi feita com imagens de drones e inteligência artificial.
O protesto teve como foco principal o julgamento de Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF), onde ele é acusado de liderar uma tentativa de golpe de Estado em 2022. Na última sexta-feira (27), o ministro Alexandre de Moraes abriu o prazo para as alegações finais do processo.
Além de apoiar o ex-presidente, os manifestantes pediram anistia aos condenados pelos ataques de 8 de janeiro de 2023 às sedes dos Três Poderes. Havia também críticas ao governo Lula, faixas em apoio a Israel e aos Estados Unidos, e protestos contra o decreto que altera o IOF e contra fraudes no INSS reveladas pela Polícia Federal.
Presenças e discursos
O evento foi organizado pelo pastor Silas Malafaia e contou com a presença dos governadores Tarcísio de Freitas (SP), Romeu Zema (MG) e Jorginho Mello (SC). Todos subiram ao caminhão de som posicionado próximo ao Parque Trianon.
Vestidos de verde e amarelo, os manifestantes se concentraram entre a Rua Peixoto Gomide e o Museu de Arte de São Paulo (Masp). Também houve concentração em frente à Fiesp.
Bolsonaro foi recebido com gritos de “mito” e pediu que seus apoiadores elejam 50% da Câmara e do Senado em 2026. Ele defendeu anistia aos presos do 8 de janeiro e afirmou que esse é um “remédio previsto na Constituição” para a pacificação do país.
Silas Malafaia atacou o ministro Alexandre de Moraes, chamando-o de “ditador”, e criticou o uso da delação do ex-ajudante de ordens Mauro Cid como base para as acusações contra Bolsonaro.
Tarcísio de Freitas também pediu anistia e fez duras críticas ao governo Lula: “Em dois anos e sete meses, destruiu tudo. O Brasil não aguenta mais juro alto, corrupção, gasto desenfreado e o PT”, disse, afirmando que a missão de Bolsonaro “não acabou”.
Etapas do julgamento
O processo contra Bolsonaro e outros sete réus está na fase de alegações finais. Após o despacho de Moraes, a Procuradoria-Geral da República tem 15 dias para apresentar sua manifestação. Depois, o delator Mauro Cid e os demais acusados terão o mesmo prazo para apresentar suas defesas.
Todos os oito réus, incluindo Bolsonaro, foram denunciados por cinco crimes:
- Organização criminosa armada
- Tentativa de abolir violentamente o Estado Democrático de Direito
- Golpe de Estado
- Dano qualificado por violência e grave ameaça
- Deterioração de patrimônio tombado
As penas somadas podem ultrapassar 40 anos de prisão. O caso será julgado pela Primeira Turma do STF, composta pelos ministros Alexandre de Moraes, Cristiano Zanin, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Flávio Dino.
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