Sorocaba e Região

Toyota e Sindicato discutem alternativas para manter empregos após paralisação das fábricas em Sorocaba e Porto Feliz

Publicado há

3 horas atrás

25 de setembro de 2025

por

Redação

Foto: Reprodução

A Toyota se reuniu com representantes do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região, nesta quarta-feira (24), para discutir os impactos da paralisação das fábricas de Sorocaba e Porto Feliz, após os estragos causados pela forte tempestade que atingiu a unidade de motores.

O encontro teve como foco a preservação dos empregos e a definição de medidas de segurança para os trabalhadores.

Segundo Celso Simomura, gestor de Recursos Humanos da Toyota, a prioridade inicial foi garantir o bem-estar dos colaboradores. “Felizmente não tivemos fatalidades, e os trabalhadores que se feriram já estão em casa com suas famílias. Ainda não temos previsão para o retorno das atividades, pois a fábrica foi muito prejudicada, inclusive na parte estrutural, mas estamos avaliando os danos e manteremos diálogo constante com o sindicato”, afirmou.

O secretário-geral do sindicato, Silvio Ferreira, reforçou que a entidade busca alternativas para proteger os trabalhadores. “Já estamos discutindo medidas como lay-off, férias e outras soluções, para assegurar emprego e renda neste período de paralisação. Os trabalhadores podem contar com um sindicato atuante e forte, presente em todos os momentos”, declarou.

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Em nota, a Toyota confirmou que a tempestade da última segunda-feira (22) causou danos severos à fábrica de motores em Porto Feliz, que segue com atividades suspensas. “A segurança das pessoas é a prioridade da Toyota. Estamos acompanhando cuidadosamente a situação e oferecendo todo o suporte necessário aos colaboradores e parceiros. Não há relatos de fatalidades. Um relatório de danos está sendo preparado para entender a extensão dos impactos. Não há previsão de retomada das operações neste momento”, destacou a montadora.

A fábrica de motores de Porto Feliz abastece a linha de produção da Toyota em Sorocaba. Com a paralisação da unidade, a produção em Sorocaba também foi suspensa por tempo indeterminado.