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Bebidas adulteradas com metanol provocam casos de intoxicação e mortes em São Paulo

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Foto: JOÃO VALÉRIO/GOVERNO DO ESTADO DE SP

Autoridades de saúde emitiram alerta nacional após a confirmação de casos de intoxicação por metanol associados ao consumo de bebidas alcoólicas adulteradas em São Paulo. Nas últimas semanas, foram registrados nove episódios confirmados e pelo menos três mortes, além de outras ocorrências em investigação.

As vítimas consumiram diferentes tipos de bebida, como gin, uísque e vodka, o que indica que a contaminação não está restrita a uma marca ou categoria específica. Os sintomas mais comuns são náuseas, tontura, visão turva, falta de coordenação e dificuldade respiratória. Em casos graves, a ingestão de metanol pode causar cegueira, coma e morte.

Investigações apontam a hipótese de desvio de metanol usado na adulteração de combustíveis para a produção de bebidas clandestinas, possivelmente ligado ao crime organizado. A substância, quando ingerida, se transforma em formaldeído e ácido fórmico, altamente tóxicos para o organismo.

O Ministério da Justiça e Segurança Pública e a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) emitiram recomendações a bares, adegas e distribuidoras. A orientação é verificar a procedência das bebidas, checar lacres, selos fiscais e rótulos, além de desconfiar de preços muito abaixo do mercado.

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A Vigilância Sanitária e órgãos de defesa do consumidor reforçaram a fiscalização em estabelecimentos em todo o país. Consumidores devem evitar bebidas de origem duvidosa e buscar atendimento médico imediato caso apresentem sintomas após a ingestão.

Para enfrentar a crise, o governo federal anunciou um protocolo emergencial para intoxicações por metanol, em parceria com hospitais e centros de toxicologia, com o objetivo de agilizar diagnósticos e garantir tratamento adequado.

Os casos acendem um alerta nacional sobre o risco da circulação de bebidas adulteradas, reforçando a necessidade de atenção redobrada na hora da compra e consumo.

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Redação
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